Como vai ser o cibercrime em 2023

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Em novembro, um ciberataque ao WhatsApp permitiu o roubo de milhões de ficheiros e a fuga de 360 milhões de números de telefone de utilizadores da aplicação, espalhados por 108 países. O objetivo foi a venda posterior destes números, sendo mais de 2,2 milhões destes registos portugueses. Também em novembro, os serviços da Segurança Social foram alvo de um ataque que teria como intuito a destruição de dados, que a deteção atempada do ataque evitou.

Ao longo dos últimos dois anos, o volume de incidentes de cibersegurança e os números relativos ao cibercrime têm vindo a crescer, uma tendência intensificada pela pandemia e que se manteve desde então. Só em 2022, os peritos da Kaspersky, empresa internacional de cibersegurança e privacidade digital, verificaram um aumento de 5% nos ficheiros maliciosos distribuídos diariamente e um crescimento de 181% no que toca à deteção diária de “ransomware”, e as previsões são para que os ataques aumentem no futuro.

“Os dados são o ouro destes criminosos, por isso esperamos um aumento dos ataques de ‘phishing’ e de outros ataques de engenharia social, como forma de pôr em causa o funcionamento de empresas e até mesmo de organizações governamentais”, explica Pedro Viana, diretor de pré-venda da Kaspersky Iberia.

Além dos alvos habituais, é de prever que cresçam também os ataques a organizações até agora menos visadas. Empresas de setores fundamentais, como a agricultura, a pecuária, os transportes públicos e a logística, vão estar na mira dos cibercriminosos. A ideia é “perturbar o máximo possível as cadeias de fornecimento das populações”.

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